terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O pacifismo do ativismo profissional



“O que você consegue protestando, segurando uma faixa como de costume? Tenho visto isso há décadas. Isso não muda nada. As pessoas não prestam atenção. Por que prestariam? Não vale a pena. Mas quando as pessoas lutam, isso é alguma coisa. Isso sim chama atenção, e deveria, pois é real. Isso não é apenas um jogo simbólico como: “me sinto bem, tenho minha faixa.” Bom, não estou nem aí pra isso. Se isso fosse válido, se não fosse ineficaz… eu preferiria muito que fosse pacífico… ninguém seria colocado em perigo. Ninguém seria machucado ou preso. Ninguém seria atingido na cabeça pela polícia. Nem mesmo uma janela seria quebrada. Ideal. Exceto pelo fato de isso não dar certo.


A propriedade corporativa é o alvo mais óbvio na minha opinião. Bancos, lojas caras, redes como Starbucks e aí por diante. As pessoas entendem que são parte do sistema global, parte desta abusiva, padronizada forma destrutiva que está acabando com todas as diferenças, toda liberdade.”

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